Quando em 1989, estive a tentar fazer um circuito sintónico paralelo para tentar resolver um problema de antenas, estava muito longe de vir a descobrir uma coisa muito eficiente no tratamento de dores e outros sintomas no corpo humano.
Era uma ideia original, pois se aproveitava a capacidade existente entre as duas faces duma placa de circuito impresso, e num dos lados da mesma placa, podia desenhar uma bobine espalmada, em espiral. Não havia, assim, qualquer outro elemento.
Mas primeiro que conseguisse fazer esta placa, tive de consumir uma data de placas de circuito impresso e fazer mil correcções da capacidade, até a levar à ressonância do 7 MHz, frequência em que a desejava ressonante, para poder usar o meu emissor de ondas curtas, das comunicações.
Sendo um circuito de muito alta impedância, eu teria de acertar com a espira que me apresentasse uma impedância perto dos 50 Ohm e, para tal, a placa teria de estar longe de qualquer coisa que interferisse com a sua ressonância e assim, pousei-a sobre uma perna, mas quando me estava a aproximar da impedância correcta, a perna começava a aquecer... e até mesmo uma potência de 5 Watt, já era suficiente para deixar a perna morna... E mais, a pressão dela sobre a perna, fazia variar a ressonância, certamente por encontrar a corrente sanguínea e carne, por baixo.
Aquilo parecia-me magia, pois eu já sabia que as Ondas Curtas usadas em diatermia clínica, eram feitas com emissores de potência superior a 100W !
Na verdade, desde criança que sempre senti muita atracção pela medicina...
Nesse dia e há já vários dias, eu estava a sentir umas dores muito fortes no pescoço, um torcicolo, nas vértebras cervicais e, mal o podia rodar à esquerda ou à direita, pelo que pensei "será que este morninho me pode aliviar estas dores ?".
De imediato, enfiei-a numa carteira de plástico, das usadas nos livros de cheques, para a isolar da pele, e enfiei-a entre o pescoço e o colarinho, puxando mais ou menos pelos bicos do colarinho da camisa, para conseguir pô-la em ressonância, o que estava a vigiar por um Medidor de Ondas Estacionárias.
Mas ao fim de 5 minutos, já farto daquela posição, e pensando que seria impossível obter qualquer efeito benéfico, retirei-a, mas de imediato constatei que as dores haviam desaparecido por completo ! Aquilo só poderia ser MAGIA !
Como a minha esposa já estava há semanas com dores na zona sacro-iliaca, chamei-a para experimentar nela a "plaquinha mágica" e ao fim de 15 minutos, ela se manifestou eufórica, porque também lhe tinham desaparecido as dores e já podia dobrar a coluna até tocar com as mãos no chão, sem que elas voltassem...
Outra vez "magia "! Aquilo era "bom demais" para ser guardado em silêncio...
Falando do caso pela rádio, com outros colegas, foi tal o entusiasmo gerado e interesse de possuir uma daquelas placas, que acabei por ter de construir umas centenas e observar os seus resultados, diariamente, entre as comunicações entre eles. Não se falava de outra coisa e toda a gente se sentia eufórica !
A partir dessa altura, eu passei a ser uma espécie de Dr. via rádio, e imensas foram as "consultas" de pessoas de todo o país, desejosas de experimentar a plaquinha, nas mais diversas circunstâncias, para mim totalmente desconhecidas, algumas, mas como a potência usada era muito reduzida, nada me indicava que pudesse ter qualquer contra-indicação, o que até hoje se tem mantido.
Aquilo tinha um efeito de antibiótico local e em profundidade !
- Assim, um dia, aparece-me em casa uma senhora amiga, conhecedora das minhas actividades com as electrónicas, com um livro debaixo do braço e a dizer-me que eles indicavam como benéfica, a aplicação de Ondas de Rádio nas sinusites e como há muito ela estava a padecer disso, vinha perguntar-me se eu poderia experimentar essas ondas na testa dela, o que de imediato foi feito, aplicando a placa sobre a testa.
No dia seguinte, ela voltou para mais uma sessão, mas dizendo que já se sentia perfeitamente bem e talvez nem necessitasse de mais, mas mesmo assim, levou uma segunda sessão, e até hoje, passados vários anos, nunca mais se queixou...
- Há cerca de 4 anos, vim a conhecer um dentista que era casado com uma médica e se estava também a queixar do tremendo incómodo duma sinusite e, perante a minha informação de que talvez a conseguisse tirar em duas sessões de radiofrequência, ele e a esposa, muito admirados, aceitou e veio até à minha casa, trazendo um filhote de 6 anos que logo verifiquei estar com grande dificuldade em respirar. A doutora até me mostrou uma "bomba" que há muito tinha de usar, sempre que lhe vinham as crises de falta de ar, e dizendo-me que muitas vezes o tinham de levar de urgência a um hospital, para lhe ser dado oxigénio, e aí eu perguntei-lhe se poderia auscultar o miúdo.
" Mas o Sr. também sabe auscultar ?", perguntou-me ela muito admirada, com a testa toda enrugada...mas como eu tinha à mão um estetoscópio que usava para as medidas da tensão arterial, logo constatei que o pulmão esquerdo do miúdo, estava parado e silencioso. A Drª. pegou no estetoscópio e, amargurada, confirmou. A meu ver, devia de haver uma pleurisia e a radiofrequência sempre se me havia mostrado como redutora da aglomeração de líquidos, passando-os para a corrente sanguínea, de volta.
" A senhora permite-me que experimente 2 minutos de RF a 5W ?", perguntei-lhe eu, ao que ela respondeu não ver qualquer problema em experimentar e assim fiz. Eu havia seleccionado tão curto tempo, por ser o miúdo muito magro e deveria ser muito "transparente" à radiofrequência...
No dia seguinte eles voltaram os três, para a segunda e última sessão à sinusite e fui verificar que o miúdo já estava a respirar lindamente no pulmão esquerdo, talvez uns 90% do lado que na véspera estava silencioso e perguntei como tinha ele passado a noite e o dia, tendo-me a Drª. informado de que o miúdo há 24 horas que não havia mostrado qualquer dificuldade em respirar nem tinha pedido a "bomba", e dormido lindamente, tendo levado o dia a correr pela casa, coisa que na véspera, nem por sombras poderia ter feito...
Depois perdi-lhes o rasto e sem saber como contactá-los, para saber do miúdo, fiquei à espera 4 anos, até que por acaso, encontrei a Drª que logo me informou que desde aquele tratamento, 4 anos antes, nunca mais o garoto havia tido falta de ar e se tinha tornado até um desportista na escola e criança extremamente alegre e bom aluno em todas as matérias.
Aquela criança enfezada e cheia de medo das crises de faltas de ar, havia-se tornado num jovem cheio de vida.
«Como radioamador desde 1949, com indicativo CT1DT, e por causa dessa actividade, profissional de rádio a partir de 1951, eu não tinha qualquer dificuldade em estudar e construir certos circuitos electrónicos.
O pequeno gerador de radiofrequência mostrado à esquerda, e de construção caseira, passou a estar activo em imensas situações clínicas.
- Aqui há um ano, uma médica muito linda e nova, estava de baixa, porque tinha tão intensas dores no dedo polegar da mão direita, que nem podia agarrar uma caneta. Um dos meus filhos, que a conhecia, perguntou-lhe se ela não gostaria de experimentar umas Ondas de rádio que o pai estava a usar desde há anos com sucesso e, passados alguns minutos ela cá me aparece. Eu estava a sentir-me mesmo envergonhado de ter de ir fazer uma "consulta" a uma médica, mas além duma sessão de ondas curtas ainda lhe apliquei uma dose de somente 5 segundos de Raio-X pulsante, chamado "mole", com um velho aparelho de raios-x que possuo, e fiquei à espera que ela me voltasse a aparecer no dia seguinte, para fazer mais umas sessões, mas isso não aconteceu ! Ela tinha cá vindo numa sexta feira e tendo encontrado meu filho uns dias depois, perguntei-lhe: "Então a doutora não volta para fazer mais umas sessões ?", mas ele logo acrescentou que, não só ela não voltava mais, e até tinha ido fazer ski no Algarve, no Sábado e Domingo e pedido alta na segunda feira seguinte, por lhe terem desaparecido por completo as dores...
-Um ano depois, tive necessidade dum atestado médico, por causa da carta de condução e lembrei-me de a ir consultar, tendo sido extremamente bem atendido !
No fim da consulta, agarrei a carteira para retirar o dinheiro, e ao perguntar à enfermeira pelo preço da consulta, logo tive a surpresa de receber a informação de que aquela consulta era grátis...
Na verdade eu até me havia esquecido da "consulta" que lhe tinha feito um ano atrás mas...ela é que não se havia esquecido !!!!
Escrito por Engenhocando em 2006/12/09 às 10:47:23
Era uma ideia original, pois se aproveitava a capacidade existente entre as duas faces duma placa de circuito impresso, e num dos lados da mesma placa, podia desenhar uma bobine espalmada, em espiral. Não havia, assim, qualquer outro elemento.
Mas primeiro que conseguisse fazer esta placa, tive de consumir uma data de placas de circuito impresso e fazer mil correcções da capacidade, até a levar à ressonância do 7 MHz, frequência em que a desejava ressonante, para poder usar o meu emissor de ondas curtas, das comunicações.
Sendo um circuito de muito alta impedância, eu teria de acertar com a espira que me apresentasse uma impedância perto dos 50 Ohm e, para tal, a placa teria de estar longe de qualquer coisa que interferisse com a sua ressonância e assim, pousei-a sobre uma perna, mas quando me estava a aproximar da impedância correcta, a perna começava a aquecer... e até mesmo uma potência de 5 Watt, já era suficiente para deixar a perna morna... E mais, a pressão dela sobre a perna, fazia variar a ressonância, certamente por encontrar a corrente sanguínea e carne, por baixo.
Aquilo parecia-me magia, pois eu já sabia que as Ondas Curtas usadas em diatermia clínica, eram feitas com emissores de potência superior a 100W !
Na verdade, desde criança que sempre senti muita atracção pela medicina...
Nesse dia e há já vários dias, eu estava a sentir umas dores muito fortes no pescoço, um torcicolo, nas vértebras cervicais e, mal o podia rodar à esquerda ou à direita, pelo que pensei "será que este morninho me pode aliviar estas dores ?".
De imediato, enfiei-a numa carteira de plástico, das usadas nos livros de cheques, para a isolar da pele, e enfiei-a entre o pescoço e o colarinho, puxando mais ou menos pelos bicos do colarinho da camisa, para conseguir pô-la em ressonância, o que estava a vigiar por um Medidor de Ondas Estacionárias.
Mas ao fim de 5 minutos, já farto daquela posição, e pensando que seria impossível obter qualquer efeito benéfico, retirei-a, mas de imediato constatei que as dores haviam desaparecido por completo ! Aquilo só poderia ser MAGIA !
Como a minha esposa já estava há semanas com dores na zona sacro-iliaca, chamei-a para experimentar nela a "plaquinha mágica" e ao fim de 15 minutos, ela se manifestou eufórica, porque também lhe tinham desaparecido as dores e já podia dobrar a coluna até tocar com as mãos no chão, sem que elas voltassem...
Outra vez "magia "! Aquilo era "bom demais" para ser guardado em silêncio...
Falando do caso pela rádio, com outros colegas, foi tal o entusiasmo gerado e interesse de possuir uma daquelas placas, que acabei por ter de construir umas centenas e observar os seus resultados, diariamente, entre as comunicações entre eles. Não se falava de outra coisa e toda a gente se sentia eufórica !
A partir dessa altura, eu passei a ser uma espécie de Dr. via rádio, e imensas foram as "consultas" de pessoas de todo o país, desejosas de experimentar a plaquinha, nas mais diversas circunstâncias, para mim totalmente desconhecidas, algumas, mas como a potência usada era muito reduzida, nada me indicava que pudesse ter qualquer contra-indicação, o que até hoje se tem mantido.
Aquilo tinha um efeito de antibiótico local e em profundidade !
- Assim, um dia, aparece-me em casa uma senhora amiga, conhecedora das minhas actividades com as electrónicas, com um livro debaixo do braço e a dizer-me que eles indicavam como benéfica, a aplicação de Ondas de Rádio nas sinusites e como há muito ela estava a padecer disso, vinha perguntar-me se eu poderia experimentar essas ondas na testa dela, o que de imediato foi feito, aplicando a placa sobre a testa.
No dia seguinte, ela voltou para mais uma sessão, mas dizendo que já se sentia perfeitamente bem e talvez nem necessitasse de mais, mas mesmo assim, levou uma segunda sessão, e até hoje, passados vários anos, nunca mais se queixou...
- Há cerca de 4 anos, vim a conhecer um dentista que era casado com uma médica e se estava também a queixar do tremendo incómodo duma sinusite e, perante a minha informação de que talvez a conseguisse tirar em duas sessões de radiofrequência, ele e a esposa, muito admirados, aceitou e veio até à minha casa, trazendo um filhote de 6 anos que logo verifiquei estar com grande dificuldade em respirar. A doutora até me mostrou uma "bomba" que há muito tinha de usar, sempre que lhe vinham as crises de falta de ar, e dizendo-me que muitas vezes o tinham de levar de urgência a um hospital, para lhe ser dado oxigénio, e aí eu perguntei-lhe se poderia auscultar o miúdo.
" Mas o Sr. também sabe auscultar ?", perguntou-me ela muito admirada, com a testa toda enrugada...mas como eu tinha à mão um estetoscópio que usava para as medidas da tensão arterial, logo constatei que o pulmão esquerdo do miúdo, estava parado e silencioso. A Drª. pegou no estetoscópio e, amargurada, confirmou. A meu ver, devia de haver uma pleurisia e a radiofrequência sempre se me havia mostrado como redutora da aglomeração de líquidos, passando-os para a corrente sanguínea, de volta.
" A senhora permite-me que experimente 2 minutos de RF a 5W ?", perguntei-lhe eu, ao que ela respondeu não ver qualquer problema em experimentar e assim fiz. Eu havia seleccionado tão curto tempo, por ser o miúdo muito magro e deveria ser muito "transparente" à radiofrequência...
No dia seguinte eles voltaram os três, para a segunda e última sessão à sinusite e fui verificar que o miúdo já estava a respirar lindamente no pulmão esquerdo, talvez uns 90% do lado que na véspera estava silencioso e perguntei como tinha ele passado a noite e o dia, tendo-me a Drª. informado de que o miúdo há 24 horas que não havia mostrado qualquer dificuldade em respirar nem tinha pedido a "bomba", e dormido lindamente, tendo levado o dia a correr pela casa, coisa que na véspera, nem por sombras poderia ter feito...
Depois perdi-lhes o rasto e sem saber como contactá-los, para saber do miúdo, fiquei à espera 4 anos, até que por acaso, encontrei a Drª que logo me informou que desde aquele tratamento, 4 anos antes, nunca mais o garoto havia tido falta de ar e se tinha tornado até um desportista na escola e criança extremamente alegre e bom aluno em todas as matérias.
Aquela criança enfezada e cheia de medo das crises de faltas de ar, havia-se tornado num jovem cheio de vida.
«Como radioamador desde 1949, com indicativo CT1DT, e por causa dessa actividade, profissional de rádio a partir de 1951, eu não tinha qualquer dificuldade em estudar e construir certos circuitos electrónicos.
O pequeno gerador de radiofrequência mostrado à esquerda, e de construção caseira, passou a estar activo em imensas situações clínicas.
- Aqui há um ano, uma médica muito linda e nova, estava de baixa, porque tinha tão intensas dores no dedo polegar da mão direita, que nem podia agarrar uma caneta. Um dos meus filhos, que a conhecia, perguntou-lhe se ela não gostaria de experimentar umas Ondas de rádio que o pai estava a usar desde há anos com sucesso e, passados alguns minutos ela cá me aparece. Eu estava a sentir-me mesmo envergonhado de ter de ir fazer uma "consulta" a uma médica, mas além duma sessão de ondas curtas ainda lhe apliquei uma dose de somente 5 segundos de Raio-X pulsante, chamado "mole", com um velho aparelho de raios-x que possuo, e fiquei à espera que ela me voltasse a aparecer no dia seguinte, para fazer mais umas sessões, mas isso não aconteceu ! Ela tinha cá vindo numa sexta feira e tendo encontrado meu filho uns dias depois, perguntei-lhe: "Então a doutora não volta para fazer mais umas sessões ?", mas ele logo acrescentou que, não só ela não voltava mais, e até tinha ido fazer ski no Algarve, no Sábado e Domingo e pedido alta na segunda feira seguinte, por lhe terem desaparecido por completo as dores...
-Um ano depois, tive necessidade dum atestado médico, por causa da carta de condução e lembrei-me de a ir consultar, tendo sido extremamente bem atendido !
No fim da consulta, agarrei a carteira para retirar o dinheiro, e ao perguntar à enfermeira pelo preço da consulta, logo tive a surpresa de receber a informação de que aquela consulta era grátis...
Na verdade eu até me havia esquecido da "consulta" que lhe tinha feito um ano atrás mas...ela é que não se havia esquecido !!!!
Escrito por Engenhocando em 2006/12/09 às 10:47:23
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