domingo, 12 de agosto de 2007

O PAPÁ ARRANJA....






A VELHA HISTÓRIA DO "ACUMULADOR"








Aqui há pouco tempo, fui encontrar numas Selecções, um artigo sobre as pessoas que sofrem da "Doença" de guardar tudo, sempre com a ideia doentia, de que um dia irão ter necessidade delas e ainda, ao lê-lo, me ri um bocado sozinho...porque sentia que tinha aquela "doença terrível"...

Na realidade, não sei ainda se, desgraçadamente, eu não teria sido contagiado por esta doença desde criança, mas com o decorrer dos anos, fui encontrando imensa gente que sofre desta mesma "doença" e que chegam a velhos, sem se conseguirem curar...
Segundo os cientistas, é mesmo uma doença grave e sem cura...

Provavelmente, serão as pessoas com menos possibilidades financeiras, que vivem desejosas de possuir coisas que outros mais abonados acabam por deitar ao lixo, talvez até por terem pouca habilidade manual, e se uma pessoa nasce com alguma habilidade para se desenrascar, mesmo sem dar por isso, agarra a doença, e em especial se tem sítio onde possa guardar esse "lixo" que lhe vai aparecendo à frente, sempre com a ideia de que um dia, poderá vir a ter necessidade dela, já está agarrado...

O que é mais curioso, é que mesmo que se evolua nas possibilidades financeiras, o raio da "doença" está lá dentro e se acaba por meter as mãos nas coisas, sempre com pena de deitar ao lixo máquinas valiosas, que outros não conseguiram reparar ou até já estariam fartas das avarias e, sem espaço em casa, não têm outro remédio que não seja enviá-las para o lixo.

Estes "doentes", se conseguem espaço disponível para guardar tralha, ali a vai conservando, sempre com a ideia de que um dia virá a ser necessária e isso, mais dia, menos dia, acontece, encontrando-se uma alegria especial e incontável, em de duas peças avariadas, conseguir uma a funcionar bem, e de graça.

Eu sou realmente, um destes acumuladores, em especial porque sendo muito curioso, sinto que, antes de enviar ao lixo qualquer coisa, terei de a observar por dentro, cuidadosamente, mesmo que isso leve horas a fazer, porque em cada montagem, há soluções muito interessantes para aprender e, como já não há o perigo de estragar mais, pode-se ver tudo cuidadosamente.
Certamente que estas inspecções, ensinam imensas coisas que nunca mais se esquecem. É por isso que, quando os filhos aparecem com o "papá arranja", eles sentem que o papá sempre deve ter uma solução que a mais ninguém lembrou e até nem compreendem que aqueles importantes ensinamentos, levaram muitos anos a possuir.

Alguns dos nossos filhos ficam extasiados ao ver funcionar novamente os seus brinquedos e acompanham, todos interessados, a sua reparação e perguntando como me lembrei daquela solução ou porque tinha sempre uma resposta "na manga"... e por isso, alguns acabam por ficar contagiados com a "doença", em especial se ao crescerem, conseguem espaço em casa para guardar lixo...

Mas outros, não apresentam essa curiosidade de assistir às soluções, e preferem mandar ao lixo, a menos que seja alguma coisa exageradamente valiosa.

Ainda há pouco tempo, um dos meus filhos entrou pela casa dentro, com um grande candeeiro na mão e dizendo que o comando electrónico de variação progressiva de luz, se tinha avariado, e estava muito pesaroso, porque não estava inclinado para mandá-lo ao lixo. Ele sabia que eu teria uma solução qualquer e propoz-se ajudar. Assim, pegou numa chave de fendas e abriu o comando que só tinha poucas peças no seu interior e quando lhe dei um golpe de vista, logo pensei que deveria ser um elemento chamado TRIAC que todos estes comandos têm de possuir e eu até tinha no meu "lixo", uns retirados e guardados, para umas eventuais utilizações.

Assim, dessoldado o que lá estava dentro e ressoldado o que cá tinha e eu sabia que teria a potência suficiente para a lâmpada em uso, passados poucos minutos, ele todo eufórico, vê o comando novamente a funcionar e lá se foi todo contente, dizendo; eu bem sabia que o pai tinha uma solução...

De outra vez, a minha filha que tinha comprado um aspirador/lavador, coisa que eu nunca tinha visto por dentro... e a dizer-me que aquilo deixava sair água por todos os lados e o representante, um Supermercado, lhe recomendava que comprasse outro, porque a reparação era muito cara... ali fui eu estudar a máquina, até descobrir como aquilo funcionava, facto que muito me estava a interessar conhecer.

Vai de ver por cima e por baixo, por todos os lados e pensado que aquilo deveria ter uma anilha estanque de borracha num certo sítio e, como no meu "lixo" há sempre borrachas à espera, lá escolhi uma e depois de tudo montado, vai de experimentar a máquina, a qual se comportou com enorme êxito, pois metido o detergente e a água, a minha filha logo a passou na carpete onde eu tinha estado a trabalhar, e eu a assistir, e a lavou em poucos segundos, mostrando a enorme quantidade de porcaria que a água de retrocesso, toda negra, havia retirado da carpete ! Aquilo ultrapassava em muito, o que eu esperava... Como diabo havia tanto lixo naquela carpete ?

Satisfeita com o funcionamento, ela lá se foi embora com a máquina, acrescentando como o irmão; eu sabia que o pai teria uma solução...

Provavelmente, eles nem se aperceberam do meu gozo em ver estas coisas por dentro e aprender como os fabricantes engenharam certas e tão interessante soluções. Eu tinha enriquecido os meus conhecimentos técnicos, mais uma vez... e em muitos casos, conseguido ultrapassar as fábricas, por alteração ou melhoria do que estava a ver.

Quando se atinge uma idade avançada, foram milhões de experiências feitas e experiência ganha, quase sempre gratuitamente, o que é bem mais aliciante...

Ainda me recordo de uma vez ter lido num livro dedicado aos automóveis, o ARIAS PAZ, que os franceses tinham um dos carros mais evoluídos do tempo e que estavam avançados mais de 50 anos, aos carros fabricados nos EUA. Eram os que conhecíamos por "bocas de sapo", os Citroen ID19. Na realidade, todos os governantes franceses se deslocavam neles, mas eram conhecidos também por muito dispendiosas reparações... embora o seu conforto fosse inultrapassável...


Era um carro estranho, mais largo à frente do que atrás, uma suspensão que mais parecia de aviões e tudo funcionava com óleo brutalmente comprimido a 5000 libras ! Só de pensar que o ar metido num pneu vulgar, anda pelas 30 libras... aquilo até metia medo !

Aquela história dele ser mais estreito atrás, fazia com que se pudesse abrir as janelas da frente, e os passageiros de trás, não apanhavam vento nenhum... Que coisa bem pensada !

O seu enorme vidro frontal e motor muito baixo, permitiam uma visibilidade enorme, até porque os ocupantes tinham os assentos bem altos.

Para substituir uma roda, ele nem tinha macaco, pois se fazia subí-lo ao máximo, na alavanca apropriada, e se enfiava de um lado uma "muleta", fazendo-o descer novamente. Assim ficava todo deitado de lado e muito facilmente se retiravam as rodas de um lado.

Mas que diabo teriam aqueles carros assim de tão evoluído ? Eu tinha de saber, nem que tivesse de gastar alguns cobres, e isso veio a acontecer passado algum tempo, quando um dos meus filhos me vem dizer que sabia onde estava um acachapado sem qualquer comando e que o poderia comprar muito barato.

Como já tínhamos muita experiência dos carros vulgares, motores de barcos, geradores de energia eléctrica e de aviões ULM, aquilo não nos iria meter muito medo...

Assim, e depois de já ter lido no referido livro, como aquilo funcionava, vai de meter-lhe as mãos e fazendo as ferramentas apropriadas, vai de reparar uma fuga da alta pressão de óleo do sistema e vê-lo a andar com todos os comandos, passada uma hora de estar à volta dele. Claro que os meus jovens filhos deliraram com aquilo, até porque tinham estado a pensar como eu, como se poderia dar a volta ao problema.

Mas aquilo estava um tanto difícil, porque este tipo de carro, quando perde a alta pressão, quase se assenta no solo, não permitindo meter qualquer macaco por baixo, nem muito menos lá cabe uma pessoa... mas depois de muita ginástica dos meus filhos, lá se conseguiu encontrar e retirar um tubo roto e, porque era metálico, logo foi feita a sua soldadura (remendo) e assim, se havia começado a aprender como aquilo funcionava.

Logo de seguida, começaram a aparecer amigos dos meus filhos, que conheciam outros destes carros abandonados por avarias e com o dinheiro de uns reparados, se foi à procura de outros modelos mais modernos e ainda chegámos a um bem moderno, o quarto, que tinha a bomba de alta pressão avariada.

Eu estava desejoso de "entrar dentro de uma", porque ela é o coração daqueles veículos e como estava mesmo definido que era ali, vai de desmontá-la e vista a maravilhosa mecânica que estava dentro, tendo sido possível repará-la facilmente, simplesmente pela troca 180º das lâminas de aço, que formam as válvulas e rectificação das cedes das mesmas.

De imediato, voltou a pressão e lá se gozou mais uns tempos de outro "boca de sapo", até que se deixou de usá-los, porque em viagens curtas, aquilo consumia gasolina a mais, para as nossas posses...

Mas uma coisa tinha acontecido: todos nós tínhamos aprendido imenso com as inúmeras operações e soluções que se haviam feito nas 4 máquinas. Só por isso, tinha valido a pena o trabalho.

46 comentários:

Anónimo disse...

Interessante. Até traduzi para o meu amigo.

Não sei se já ouviu falar de Freecycle. É um grupo (ou muitos grupos) de pessoas que querem evitar mandar coisas para o lixo. Quando têm coisas que não querem, em vez de as deitarem para o lixo, põem a notícia no Freecycle (na Internet) que dão de graça. Quando alguém quer algo, põe a notícia do que quer no Freecycle. Tudo tem de ser dado de graça. Se precisa de uma peça para um carro antigo, pode pedir no Freecycle e talvez alguém tenha um carro velho com a tal peça.

Pode saber mais em freecycle.org . Para descobrir um grupo, procure em http://www.freecycle.org/group/ZZ/Other , embora estejam os grupos todos misturados. Sei que há um grupo em Lisboa: http://br.groups.yahoo.com/group/LisboaFreecycle/ . Talvez que o grupo de Lisboa saiba que outros grupos existem em Portugal, e como contactá-los.

Sua sobrinha, Maria José, no Canadá


Escrito por: Maria José em 2007/09/16 - 21:26:32

Anónimo disse...

Meu caro amigo!

Dessa doença também sofro!!!! um dia destes... o carro não me vai caber na garagem... fazer o quê! verdade é que quem guarda o que não precisa um dia acaba por encontrar o que procura. Também encontrei, encostado a um contentor de lixo, um painel fotovoltaico avariado, claro. Já funciona. Há nove meses que a iluminação da minha sala é feita por energia obtida pelo painel; e caro amigo, permita-me que assim o trate, há doenças muuuuuito piores!
antoniorosa, 1/11/2007

Escrito por: Lusito em 2007/11/01 - 23:08:12

Anónimo disse...

Mário, que memórias fascinantes as suas. Li esta crônica
no site Lima Coelho. E passei por aqui para conhecer seus blog. Parabéns

Escrito por: Laura Antunes em 2007/11/13 - 18:21:30

Anónimo disse...

Olá Mário, adorei conhecê-lo. É um exmplo de vida até
hoje ao manter este blog com tantas crônicas deliciosas

Escrito por: Alice Matos em 2007/11/15 - 02:08:22

Anónimo disse...

Muito boa tarde,

gostei imenso deste seu artigo e ainda bem que tem essa "doença" :-)

Devia de existir mais pessoas como o senhor. O mundo precisa de habilidosos e interessados em recuperar itens que alguns deitam fora.

Eu também apanho muita coisa no lixo e faço muita recuperação de objectos. Se quiser ler os meus relatos visite o meu blog neste link: http://publicarparapartilhar.blogspot.com/.

Cumprimentos,
fico a aguardar a sua visita
Rute (Lisboa)


Escrito por: Anónimo em 2008/09/15 - 16:42:47

Mário Portugal Leça Faria disse...

Para conhecimento de todos os leitores, publica-se abaixo os 40 comentários publicados no site brasileiro Lima Coelho "http://www.limacoelho.jor.br/vitrine/ler.php?id=800#comentarios" a propósito deste post "O papá arranja"

Anónimo disse...

Tal como o Mário eu sou dos que tem essa doença. Tenho chegado a pontos de deitar fora mais tarde coisas novas que antes eu considerava de extrema importância.
Por graça agora até me estou a lembrar da telenovela Brasileira onde o senhor Odorico guardava tudo para fazer virar ouro.
Força Mário!
Comentário Enviado Por: António Sebastião
Em: 14/3/2008

Anónimo disse...

Adorei le ro que escreve o Mário
Comentário Enviado Por: Lilian Cabral
Em: 17/11/2007

Anónimo disse...

Mário, você é um homem de um coração grande e generoso. E nós apenas retribuimos o seu carinho em compartilhar suas memórias conosco
Comentário Enviado Por: Pérola Ramos da Silva
Em: 17/11/2007

Mário Portugal Leça Faria disse...

Quando se está tocando a música do fim da nossa vida,há uma alegria imensa em se saber que nossas flechas conseguiram acertar em tantos corações. Só que "engenhocando" é grande demais para encontrar espaço em Lima Coelho. Que Deus vos conceda também, uma tão longa vida cheia de entusiasmo como tem sido a minha.
Comentário Enviado Por: Mário de Portugal Em: 17/11/2007

Anónimo disse...

Mário, o teu texto de memórias é espetacular. parabéns!
Comentário Enviado Por: Maria de Fátima Maciel Torres
Em: 16/11/2007

Anónimo disse...

Gostei muito. Que gás tem o Mário para escrever! E que memória fantástica!
Comentário Enviado Por: Antônio Brito
Em: 16/11/2007

Anónimo disse...

Oi Mário, que alegria ler relatos de vida como os seus. Obrigada!
Comentário Enviado Por: Virgínia Bastos
Em: 16/11/2007

Anónimo disse...

Gostei muito. Visitei seu blog e fui tomado de muita emoção
Comentário Enviado Por: Marcelo Prado Neto
Em: 16/11/2007

Anónimo disse...

Prezado Mário, muito bons seus textos. Parabéns!
Comentário Enviado Por: Francisco Serra
Em: 16/11/2007

Anónimo disse...

Oi Mário, é que tua prosa é boa.
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PROSEANDO. Rubem Braga.
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Prosear é um jeito de falar. Fala sem objetivo definido, como o vôo dos urubus - indo ao sabor do vento. Palavras fluindo. Um jeito taoísta de ser. Para prosa não existe 'ordem do dia', não há conclusões, não há decisões. A prosa não quer chegar a nenhum lugar. A prosa encontra sua felicidade em prosear. Como andar de barco a vela em que o bom não é chegar mas o 'estar indo'. 'A coisa não está nem na partida nem na chegada, mas na travessia', Guimarães Rosa. Prosear é brincar com as palavras. Escrevi uma crônica com o título Tênis x Frescobol, sobre dois tipos de fala. Fala do tipo Tênis tem um objetivo preciso: reduzir o outro ao silêncio por meio de uma cortada. Ter razão. Ganhar o argumento. Convencer. Sempre termina mal. Um ganha, fica feliz e se sentindo superior. O outro perde, fica com raiva e se sentindo inferior. Frescobol é diferente. A felicidade do jogo está em estar acontecendo, em não parar, vai, vem, vai, vem, vai, vem, como numa transa indiana, sem orgasmo, feita de um prazer permanente que não acaba. O orgasmo na transa, como a cortada no tênis, são o fim do brinquedo. Saber prosear, jogar conversa fora, é o segredo das relações amorosas. Nietzsche dizia que quando se vai casar a única pergunta importante a se fazer é 'terei prazer em conversar com essa pessoa quando eu for velho?' Nessa sala estaremos proseando. Falar sobre o que der na telha. Pensamentos avulsos. Dicas. Informações sobre as coisas novas na minha casa. Apareça sempre para prosear!

Comentário Enviado Por: Luana da Silva
Em: 15/11/2007

Anónimo disse...

Mário, é vero: VIOLINOS NÃO ENVELHECEM, pois VIOLINOS VELHOS TOCAM MÚSICA, meu amigo e você é a prova mais viva do que disse o mestre Rubem Alves!
Comentário Enviado Por: Mercedes Nunes
Em: 15/11/2007

Anónimo disse...

Acho que já fiz um comentário, mas não resisti em dizer que o Mário é assim como um avô sonhado que chegou
Comentário Enviado Por: Lorena Marques
Em: 15/11/2007

Anónimo disse...

Amei conhecê-lo! Parabéns
Comentário Enviado Por: Violeta Diniz
Em: 15/11/2007

Anónimo disse...

Sem palavras
Comentário Enviado Por: Morgana
Em: 15/11/2007

Anónimo disse...

Teu texto é uma delícia de ler. Adorei
Comentário Enviado Por: Maria Aparec ida Damasceno
Em: 15/11/2007

Anónimo disse...

Prezado Mário, além de você escrever bem e sobre sua história de vida, você consegue passar a emoção e isso pega a gente pelo pé. Parabéns!
Comentário Enviado Por: Gabriel Silva
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Parabéns Mário por tanta vitalidade e garra no que escreves e nas lições de vida que nos passa.
Comentário Enviado Por: Juarez Lopes
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Prezado Mario, adorei conhecê-lo. Sua prosa é maravilhosa e aconchegante
Comentário Enviado Por: Áurea Bandeira
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Caro Mário, vc não imagina como a sua crônica me fez bem, pois ela é a demonstração viva que a velhice pode ser de recordações e de vida prazerosa
Comentário Enviado Por: Delta Ramalho
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Oi Mário, apenas para dizer que teus textos me tocaram muito
Comentário Enviado Por: Liliana Pereira
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Adorei...
Comentário Enviado Por: Alice Campolina
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Parabéns Mário. O que vc escreve é bonito, cheio de amor pela vida também
Comentário Enviado Por: Mariano Costa
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Caro Mhário, bem-vindo ao site do poeta Lima Coelho
Comentário Enviado Por: Gardênia Martins
Em: 14/11/2007

Mário Portugal Leça Faria disse...

Todos vocês, irmãos brasileiros, são fantásticos ! Nunca esperei que os meus artigos, que foram escritos uns a rir e outros a chorar, viessem a ser tão apreciados aí nesse grande Brasil. Vocês são maravilhosos !
Obrigado e muito sensibilizado.
Mário de Portugal
Comentário Enviado Por: Mário CT1DT@sapo.pt
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Admiráveis as crônicas do Mário
Comentário Enviado Por: Viviane Rocha
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

Mário, estou impactado e feliz de ter conhecido você
Comentário Enviado Por: José Antônio
Em: 14/11/2007

Anónimo disse...

mário vc é um espetáculo. Tinha de estar mesmo no Site Lima Coelho
Comentário Enviado Por: Ronaldo Vieira
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Gostei muito. É salutar encontrar uma pessoa na idade do Mário com tanto gás para viver. Sim, emociona
Comentário Enviado Por: Lauro Estrela Sobrinho
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Oi Mário, essa história de mania de guardar "trastes velhos", é terrível. Eu também sofro disso. Mas eu juro que meus trastes velhos têm utilidade, mas em minha casa ninguém acha ahahahahahahah...
Comentário Enviado Por: Malu Carneiro Rodovalho
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Uma delçicia ler seus relatos. Gostei imensamente
Comentário Enviado Por: Hilda Pinho
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Bah! O Mário é um escritor genial! Adorei
Comentário Enviado Por: Lara Goldenberg
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Magnífico1
Comentário Enviado Por: Moisés Rendeiro
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Muito bem, Mário. Você não apenas escreve muito bem, mas com graciosidade
Comentário Enviado Por: Benedito Maia
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Adoreeeeeeei... Bem-vindo ao site do poeta, Mário!
Comentário Enviado Por: Daniela Mascarenhas E
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Fascinante!!!!
Comentário Enviado Por: Laura Antunes
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Quanta doçura no que os enhor escreve! E que bonito!
Comentário Enviado Por: Flávia Figueiredo
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Beleza pura. Abraços pra vc Mário
Comentário Enviado Por: Maura Ferraz
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Máááááa'rio, que beleza de histórias as suas!!!!
Comentário Enviado Por: Manoel Costa Lima
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Meu Deus, a benção Mário! Vc não existe... Fui ao seu blog, é MA-RA-VI-LHO-SO! Obrigada poeta Lima Coelho. Só vc para descobrir e dar visibilidade a jóias, raras, como o Mário, perdidas nesse mundão do ciberespaço. É os eu olho clínico de homem de literatura e de produtor de Televisão.
Comentário Enviado Por: Selma Fortunato Negrão
Em: 13/11/2007

Anónimo disse...

Putz! Poeta Lima Coelho, que site o seu. Criativo, lindo, divino e maravilhoso. Literatura de primeira e histórias de vidas fantásticas e fascinantes. Veja bem: há a Dona Luisinha, a viúva fogosa, linda e maravilhosa, inventada pelo Luís Alberto Furtado, que sempre que aparece aqui deixa meio mundo plugado; a contista Mel, com seus dionísíacos e belíssimos contos eróticos, que virou a diva da literatura erótica no Brasil, a musa das musas, o sonho de consumo de meio mundo na internet... E pior, ninguém sabe quem é essa mulher, só você. Mas a Mel é amada até as raias da insanidade, merecidamente.
Agora chegou o Mário que vai virar o avô portugues de todo mundo por aqui porque ele é o avô que todo mundo pediu a Deus. Ele é maravilhoso! Parabéns poeta Lima Coelho porque a sua visão é daqueles que sabem ver longe.
Comentário Enviado Por: Acesso 262.163
Em: 13/11/2007