quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

UM CASO PARA PENSAR...


O aparecimento das lâmpadas economizadoras, a gás, veio a despertar-me, assim como a toda a gente, certamente, um certo entusiasmo.

No entanto, o seu preço estava tão elevado, que levou muito tempo até que viesse a comprar uma, por a ter encontrado numa loja dos Chineses, bastante mais barata…

Mas, ao contrário do que estava à espera, pelo menos esta que comprei, não me deixou em nada entusiasmado, porque a sua branco/azulada cor, não me era nada agradável à vista…e assim, foi guardada de lado, durante muito tempo.

Eu já sabia que todas as chamadas Fontes Comutadas, como é a que os fabricantes estão a usar, e tal como todas as fontes actuais e usadas nos computadores, TV , Videotapes, CD, etc. irradiam de forma mais ou menos intensa, a sua frequência de trabalho e que, usando frequências que o ouvido humano não pode ouvir, por estarem além do máximo, que anda pelos 15000 Hz, têm a vantagem de poder usar elementos electrónicos de muito reduzias dimensões.

Mas aqui há pouco tempo, como gosto muito de ler deitado na cama, logo após ao pequeno almoço, ali muito confortavelmente instalado, desde há muitos anos que tenho sido iluminado por uma lâmpada vulgar de 25W, porque a luz chega e até sobra, porque ela está a um palmo da minha cabeça, e fixada às costas da cama, no seu alçado.

Acontece porém, que a vinda do calor, este ano, me começou a desagradar o calor desta lâmpada vulgar de filamento de tungsténio, e pensei que estaria na hora de ir experimentar a lâmpada de gás, de 8W, com aquela luz fria e assim fiz.

Ainda não sei porquê, até porque a véspera tinha sido passada exactamente da mesma forma que todos os outros dias, mas o que é certo é que acordei às duas da madrugada e sem sono nenhum, coisa que me é muito rara.

Assim, acendi novamente a luz e estive a ler uma meia hora, até que a apaguei e voltei a apanhar o fugidio sono..

Mas aqui começou o meu martírio !

De imediato, apareceram pesadelos terríveis e extremamente confusos, tendo a sensação de que estava atacado da doença de Alzheimer, pois já nem sabia o porquê de estar ali em terras tão estranhas, com gente totalmente desconhecida, num ambiente de pobreza extrema, com muita porcaria à minha volta…

Eu tinha a consciência de que me queria dirigir para Lisboa…quando vivo em Benavente… mas quando perguntei a umas pessoas presentes, elas me disseram que estava muito longe de Lisboa e nem transporte para lá tinha…

Passados tantos dias, ainda esses sonhos me estão presentes e sou capaz de os descrever com minúcia, coisa que não me era nada habitual.

Como, no pesadelo, ninguém me conseguia orientar, entrei numa tasca horrenda, onde me dirigi ao taberneiro, pessoa muito magra e de barba por fazer, com cara de drogado … e lhe perguntei se teria um mapa da região, para me poder orientar e ele me disse que sim, pelo que foi buscar um escadote e marinhou a um pequeno sótão cheio de lixo e de lá me trouxe uns papeis tão velhos e cheios de pó, que nada entendia…

Quando saio à porta, vejo água, muita água e perguntei o que era aquilo, ao que me disseram ser o Rio Tejo.

Bom, pensei eu, só tenho de ir por aqui abaixo a pé por entre estes barrancos, túneis e lama, até encontrar algum caminho onde pudesse pedir boleia.

Dos túneis muito escuros, pingavaa água, por onde eu corria, mas não me levavam a sítio algum…aquilo era um inferno !

Finalmente, depois de muita confusão, eu ainda sabia que tinha algum dinheiro na algibeira e ao tentar ir a correr à procura de um carro que vira ao longe, acordei…

Irra, figas diabo…mas que bruto pesadelo e mais surpreendido fiquei ao olhar o relógio, pois eram 10 da manhã, ao contrário das 7 que me é ususal ! Assim, tinha estado 6 horas naquele sofrimento !

Mas que diabo me teria acontecido ?

A única coisa de diferente, em muitos anos, tinha sido o uso da lâmpada e vai de ir estudá-la.

Pego nela e levo-a para o meu pequeno “laboratório”, onde a acendo e aproximo um contador de frequência que logo dispara para cerca dos 33.943 Hz, conforme se pode ver pela imagem que se segue !


Como seria possível tanta potência naquela nota supersónica, que me esteve a “bombardear” o cérebro naquela meia hora , antes de tentar adormecer ???!
Só podia ser daquilo, até porque muita gente sente náuseas, vómitos e dores de cabeça, ao estar na presença de um apito supersónico, como acontece a algumas pessoas, com o apitar dos transformadores de linhas de certos televisores, que funcionam e irradiam à frequência de 15725 Hz.

Felizmente que ninguém encosta a cabeça aos televisores, senão bem poderiam vomitar as tripas, sem saber o porquê e verem-se cheias de dores de cabeça, também sem saberem o porquê…

Mas eu tinha estado com a cabeça a menos de um palmo daquele “gerador” de 33.943Hz …frequência mais ou menos variante entre 30.000 e 40.000Hz, consoante as lâmpadas …

E vai de pensar em experimentar algo mais com aquela lâmpada.

Como disponho de um detector de raios Alfa, Beta e Gama, coloquei-o ao pé durante 24 horas, mas ele não se moveu. Assim, a emissão de raios-x, poderia ser posta de parte, pelo menos para a sensibilidade do instrumento que o fim de escala, só indica 150 mR, sendo R a unidade Roentgen, e é a intensidade de raios-x que uma pessoa apanha ao fazer uma radiografia ao tórax, a uma mão e outros sítios.





Nesse mesmo dia, tendo encontrado na NET, via MSN, o meu colega e amigo, António Pinto, CT1UT, que possui um receptor que pode receber esta frequência e até mais baixas, um ICOM ICR-70, que até tem uma entrada de antena para baixas frequências, LOWBAND, e logo o pus ao corrente do facto e ele, de imediato, ligou o rádio e com um palmo de fio ligado à sua entrada de antena, que tem borne apropriado, colocou o comutador de antena para LOW BAND, e logo verificou um sinal muito forte, de fundo de escala aquela frequência.



Como é óbvio, ficou intrigadíssimo e foi experimentar outras lâmpadas que já tinha em casa e até se lembrando de que sua esposa há vários dias se estava a sentir muito incomodada com imensas dores de cabeça e as já referidas tonturas, náuseas, etc.

A sua esposa até estava a ler e costurar à luz deste tipo de lâmpadas, colocadas a cerca de meio metro da sua cabeça.

De imediato, o colega Pinto foi retirar aquelas lâmpadas e a sua esposa logo começou a sentir-me muito melhorada.

Uns dias depois destas experiência, tive de visita uma senhora de meia idade que se estava a queixar de tremendas dores de cabeça, às tantas da noite e madrugada, com muita agonia, tonturas e vómitos, pesadelos incríveis, e não encontrava explicação para aquilo.

Vai daí eu lhe perguntar se por acaso, ela não estaria a usar uma lâmpada de gás, por perto, ao que ela logo me confirmou e mais, dizia que ficava tão incomodada, que até chegava a voltar ao sono, mas com terríveis sonhos sem pés nem cabeça…e até dormia sem desligar a “malvada” lâmpada…tal era o seu transtorno cerebral !

Deste facto insólito, não se vê qualquer informação , pelo que é muito possível que esteja a haver muita gente a ser “bombardeada” com estas terríveis ondas supersónicas e certamente que nem os médicos saberão do que se trata ainda, por serem lâmpadas que só agora se estão a tornar populares, e ao que parece, para ficarem.

Na realidade, tecnicamente, os 220Vac da rede, entram nelas e põem a oscilar um gerador miniatura, para que se consiga obter a tensão necessária à ignição das lâmpadas de gás. É exactamente este oscilador gerador que irradia aquela frequência supersónica que o nosso ouvido não pode ouvir, mas o nosso cérebro, parece que sente, e bem !.



Uma Fonte de alimentação de computador, sem a tampa, também mostra uma frequência supersónica e que se mostrou ser 31.625 Hz. Mas felizmente, para os utentes dos computadores, como é fechada e completamente blindada, não irradia nada.

O que se acabou de descrever, não quer dizer que a proximidade destas lâmpadas, em qualquer outra parte do nosso corpo, não possa melhorar ou até curar outros padecimentos, como ficou descrito no artigo " A magia das ondas de rádio" , publicado em Setembro de 2006, até porque só atingindo a temperatura de morno e ser muito barato de adquirir, não custa nada experimentar.

Mas fugir sim, de a aplicar na cabeça, à hora de dormir.


Escrito por Engenhocando em 2007/06/15 às 13:36:34

3 comentários:

Anónimo disse...

Fica um alerta para quem usa estas lampadas muito perto si.

No seu texto, diz: "com o apitar dos transformadores de linhas de certos televisores, que funcionam e irradiam à frequência de 15725 Hz."

Permita-me rectificar, "15625 Hz"

Ct1fvd


Escrito por: Anónimo em 2007/12/23 - 19:52:57

Anónimo disse...

1) Isto não são supersons, são ultrasons. Uma onda supersónica é uma que se propaga a uma velocidade superior à do som no meio. Um ultrasom é um som cuja frequência fica acima do limiar da audição.

2) Porquê o uso da entrada LF no frequencímetro? Que resultado produz a medição com a entrada HF? Que transdutor foi usado? Um microfone? Que especificação do microfone (impedância, etc)? A que distância foi medido? A frequência varia muito quando se afasta o transdutor?

3) Os 34kHz fazem sentido. A velocidade do som no ar seco é de uns 330m/s, o que dá uma dimensão típica de 1cm que é mais ou menos a largura do tubo de vidro de uma dessas lâmpadas de baixo consumo.

Anónimo disse...

Antes de "falar mal" das lâmpadas de baixo consumo deveria fazer o teste a lâmpadas que passaram controles de qualidade a sério (feitas na Europa) e não lâmpadas feitas na China. Aí sim, poderiam ser tiradas algumas conclusões. Se reparar essas lâmpadas chinesas, mesmo apagadas estão sempre a cintilar no escuro, ao contrário das lâmpadas "caras" mas de qualidade.